UNWRITTEN LAW - DICA #1

Comece ouvindo uma das melhores (porque não deixar logo a modéstia de lado e dizer que é A MELHOR!). UNWRITTEN LAW* é uma puta banda de 1990, isto mesmo, banda legitimamente da década de 90! Confesso que em só descobri a banda já com uma década, a partir de 2001 (mas o primeiro álbum veio só em 1994), com a música Lonesome, depois com Teenage Suicide e Califórnia Sky. Nisso eles já estavam com 3 álbuns de estúdio: 1994- Blue Room, 1996- Oz Factor, 1998- Unwritten Law (o homônimo é o melhor de todos! Vale muito a pena baixar a discografia por este!) e 1 ao vivo: 2000- Australian Bonus Tour (que veio com o relançamento do homônimo de 1998).



O tempo foi passando, e minha vida dentro dessa Babylon (do álbum 2002- Elva) foi se tornando cada vez mais parecida com o vocalista Scott Russo, e por cantar na rua e escola mexendo/sacudindo as mãos freneticamente recebi o apelido que levo desde então #MENTIRA! Com Seein’ Red fui descobrindo os desprazeres e os desprezos do gênero feminino, com o álcool e Up All Night fui negando alguns preceitos da sociedade e revertendo minhas ideologias para LEIS NÃO ESCRITAS*, como festas de bacanas e babacas das ¿altas classes?



Já com o pensamento em cursar uma graduação de História, em 2003 procurei informações após escutar Geronimo 2003- Music In High Places, (Obs.: Nativo Norte Estadunidense que lutou contra a posição do governo). Ainda com internet discada e um pc-pentium 486 sem entrada para cd, criei uma liga de amigos para cada um focar um banda parar baixar discografias. Um forte abraço para Rildo “Óh o doce!” Vargas, Leonardo “Leozinho” Vescovi, Renê “Filhote” Francione, Rodrigo “Digo”, Eduardo “Duda”, Thiago Bonetti, Anderson “Boca de gamela”, Emerson “Bundinha” e seu irmão “Buda”, e ao falecido Rafa! Alguns AMIGOS de ESCOLA, outros de BAIRRO, mas que os levarei comigo até Rest Of My Life!



Em 2005- Here’s To The Mourning foi lançado, eu já residindo em Crici Rockcity e afirmando que tudo era Because Of You, seguia Lost Control e cantando Save Me a cada nova paixão (ou amor só eu posso distinguir), sem esquecer que She Says e Celebration song. Em 2008 baixei o 2006- The Hit List, Acoustic Tracks, B-Sides, Five Years On the Streets, Rare Tracks e Unreleased Tracks para meu hardware’s core.


Neste último dia 24/03 indo pro ensaio da Puredin conversando com o Paulo “Robada”, ele me disse que eles já tinham lançado o 2 ao vivo: 2008- Unwritten Live & Lawless, corri e baixei e vi que é porradaria! E também seria lançado dia 29/03 (mais conhecido com HOJE!) o 2011- Swan, passei o final de semana, e que final de semana, com @HORAdoPLANETA e @RaimundosRock! Já achei um tema para voltar ao 7º ano ao vivo com o programa “A HORA HARD” na Rádio DCE-Unesc e de lambuja mais um tema para meu blog! Até uma próxima, com muito Love Love Love e a certeza de que Nevermind estar Superbad as vezes.




* NOME ORIGINAL E TRADUÇÃO




+ Vale a pena assistir os clipes http://www.youtube.com/unwrittenlaw# :

Lonesome, Teenage Suicide, California Sky, She Says, Save Me, Seein’ Red, Superman, Cailin, Holiday, Up All Night, Before I Go e Rest Of My Life (Live in Yellowstone) e todos LIVE para se sentir no show dos caras <-como diria minha mana: Meu sonho!




@Unwritten_Law

Milho aos pombos(1), até quando?(2) Até quando esperar(3) violência(4) cidadão padrão(5)

"Enquanto esses comandantes loucos ficam por aí
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Não é nossa culpa
Violência, enorme violência, violência, violência.
Almas vendidas,
queimando pestanas organizando suas batalhas
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve

Nascemos já com uma bênção
Triste e medonha violência, fruto podre do Ser-Humano.

Você não quer nem saber.
Os guerrilheiros nas alcovas preparando na surdina suas mortalhas
Você pode e você deve, pode crer
Mas isso não é desculpa
Inexplicável ato que nos persegue e nos aprisiona
Por tanta indiferença
A cada conflito mais escombros
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Pela má distribuição

Nós, os Seres-Humanos.
Não entendo sua omissão.
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Mas será que realmente o somos?
Mas porque não agir se é você mesmo que sofre
Entra ano, sai ano, cada vez fica mais difícil o pão, o arroz, o feijão, o aluguel
Num quer dizer que você tenha que sofrer

Cadê sua fração
Pois temos raízes muito selvagens e instinto animal
E finge não ver por pura distração.
Uma nova corrida do ouro
Até quando você vai ficar usando rédea, rindo da própria tragédia?
Até quando esperar

E muitas vezes somos desumanos.

Você não quer se unir não sabe o que é cooperação,
O homem comprando da sociedade o seu papel
Até quando você vai ficar usando rédea, pobre, rico ou classe média?
E cadê a esmola que nós damos sem perceber

O espaço local onde moramos,
Me diga porque este sorriso então!
Quando mais alto o cargo maior o rombo
Até quando você vai levar cascudo mudo? Muda, muda essa postura
Que aquele abençoado, poderia ter sido você
A relação que ao longo da vida acumulamos,
Assinar o ponto, seu transporte esta lotado!
Eu dando milho aos pombos no frio desse chão
Até quando você vai ficando mudo? Muda que o medo é um modo de fazer censura

Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
A forma de vida e sua condição.
Não há companheiros, ninguém esta ao seu lado!
Eu sei tanto quanto eles se bater asas mais alto voam como gavião
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?

Cadê sua fração
Formam-nos Humanos ou tristemente nós retrocedem a selvagens seres

Só a fome a miséria, o circo e o pão.
Tiro ao homem tiro ao pombo
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente. Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente

Até quando esperar a plebe ajoelhar
Selvagens seres
Você acha arriscado fazer a revolução?

Quanto mais alto voam maior o tombo
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante. Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
Esperando a ajuda de Deus
Que perdem os sentimentos e a socialização.
Então deve aceitar o seu patrão.
Eu já nem sei o que mata mais:
Você se faz de surdo, não vê que é absurdo
Posso vigiar teu carro, te pedir trocados, engraxar seus sapatos
Ganham o ódio a frieza a loucura e a desumanização
Seria demais dividir as coisas que você já tem, cerveja, um par de tênis e um caos.
Se o trânsito, a fome ou a guerra
Você que é inocente foi preso em flagrante. É tudo flagrante
Sei, não é nossa culpa
Desumanização
Vamos sorrir e viver assim,
Se chega alguém querendo consertar
A polícia matou o estudante, falou que era bandido, chamou de traficante
Nascemos já com uma bênção
Estes, criam e propagam a violência
Aceitar tudo como fomos instruídos e então!!
Vem logo a ordem de cima:
A justiça prendeu o pé-rapado, soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário

Mas isso não é desculpa
Esta, que vê as brigas, as discussões
Viver em paz
Pega esse idiota e enterra!
A polícia só existe pra manter você na lei, lei do silêncio, lei do mais fraco:
Pela má distribuição
A facada a porrada, a ferida, o tiro... por fim nossa morte.
Sem olhar pra trás,
Todo mundo querendo descobrir seu ovo de Colombo

Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco

Com tanta riqueza por aí, onde é que está?
Nasce conosco... mas também morre conosco.

Não reagir, sempre se omitir.
Isso tudo acontecendo e eu aqui na praça dando milho aos pombos

A programação existe pra manter você na frente, na frente da TV, que é pra te entreter, que pra você não ver que programado é você!

Cadê sua fração
Terá a violência um fim, ou será só o nosso fim o seu fim?
E a culpa não será em vão
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar.

O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar.

E querem que eu seja educado, que eu ande arrumado que eu saiba falar
Até quando esperar
Violência, enorme violência, violência, violência.
Apagada em álcool e alcatrão.

Aquilo que o mundo me pede não é o que o mundo me dá.

Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar.
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar.

A plebe ajoelhar
Triste e medonha violência, fruto podre do Ser-Humano.

Por séculos e para todo sempre,

Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar.
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar.

Escola, esmola. Favela, cadeia. Sem terra, enterra. Sem renda, se renda. Não! não!

Esperando a ajuda do divino Deus

Seremos o cidadão padrão.

Muda, que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente

Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro!"

____:

(1) Música de Zé Geraldo

http://www.4shared.com/audio/8LMgS12A/Z_Geraldo_-_Milho_aos_pombos.htm

(2) Música de Gabriel Pensador

http://www.4shared.com/audio/umP8EfPt/Gabriel_O_Pensador_-_At_Quando.htm

(3) Música de Plebe Rude

http://www.4shared.com/audio/VV5ZF0wh/At_quando_esperar_-_PLEBE_RUDE.htm

(4) Música de Jangos

http://www.jangos.com.br/

Obs: Vá em DONWLOADS e Donwload do álbum Inteiro

(5) Música de Dead Fish

http://www.4shared.com/audio/5VStjlMT/10_-_Dead_Fish_-_Cidado_padro.htm

Daniel Teixeira Jerônimo - Graduado em Licenciatura e Bacharelado pela UNESC em 2007; Mestrando na UNESC pelo Programa de Pós Graduação de Ciências Ambientais; Professor de história e sociologia da rede normal de educação; Fundador do MPPHc (Movimento Pro Punk Hardcore); Locutor de rádio (programa “A Hora Hard”); Fanzineiro (palestrante sobre a arte); Blogueiro (WWW.pumpx.com.br/blogdorusso);
Escritor (poesias e poemas); Produtor Musical (Stan Produções).